Viseu: Celebração do Domingo de Ramos evocou «cenários de guerra e de morte na Ucrânia»

D. António Luciano agradeceu a dom da peregrinação dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude na diocese

Foto: Diocese de Viseu

Viseu, 11 abr 2022 (Ecclesia) – O bispo de Viseu agradeceu o trabalho de “tantas pessoas” no alívio das “dores do próximo” na Missa do Domingo de Ramos, evocou os “cenários de guerra e de morte na Ucrânia” e agradeceu a peregrinação dos símbolos da JMJ.

“Contemplemos a Cruz das JMJ e o ícone de Maria ‘Salus Populi Romani’, que estes dias estão em peregrinação pela nossa Diocese de Viseu, a  caminho da celebração das JMJ, de 1 a 6 de agosto de 2023 em Lisboa”, afirmou D. António Luciano na homilia da Missa.

Neste mês de abril, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) estão em peregrinação na Diocese de Viseu e, durante a Semana Santa, permanecem na Sé de Viseu durante as celebrações do Tríduo Pascal.

“Agradeço a Deus este dom, esta oportunidade e peço a Jesus e Maria, que nos guardem sempre no caminho da paz e do bem”, acrescentou o bispo de Viseu.

D. António Luciano referiu-se aos “cenários de guerra e de morte na Ucrânia, na Rússia e em tantas partes do mundo, onde a violência, a destruição, o ódio e a vingança abundam e imperam, ceifando milhares devidas humanas”.

“Olhemos para Jesus pedindo-lhe, que pelas suas santas chagas cure as nossas feridas, alivie as nossas dores e perdoe os nossos pecados”, afirmou.

O bispo de Viseu lembrou que “sofrimento de Cristo continua vivo e atual” nos dias de hoje e a “dor e a morte continuam a ser um mistério insondável”.

“Saibamos agradecer a Jesus o dom de tantas pessoas, que dedicam a vida a cuidar dos doentes e aliviar com o seu serviço e a sua presença amiga as dores do próximo”, sublinhou.

D. António Luciano convidou à vivência da Semana Santa “como um verdadeiro retiro espiritual”, agradecendo “a Jesus o dom da Redenção”, que continua “a ser condenado à morte em tantas pessoas inocentes e perseguidas, tantas vítimas de perseguição, de ódio, de violência e maldade e inveja dos homens, vendo-se impedidas de viver a sua liberdade e a sua fé com dignidade”.

“Lembremos os que morrem sozinhos em suas casas, abandonados pela família, vítimas da guerra, do Covid 19, de doenças incuráveis e súbitas, nos hospitais superlotados, com doenças mentais, ou marginalizados da sociedade”, acrescentou o bispo de Viseu.

D. António Luciano convidou à partilha da “renúncia quaresmal”, destinada à Diocese de São Tomé e Príncipe, à comunidade dos Missionários Combonianos no Congo e à ajuda das “maiores necessidades” da Diocese de Viseu.

PR

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